AMOR
DE MADRUGADA
Vim pro Rio ver o
cais
e também mulher
bonita
mas, às vezes, bate a
baita
da saudade lá das
bandas
dos confins de meus
gerais.
Lá é d’onde meu amor
beija doce feito mel
e se dá de corpo
inteiro,
sem pedir nada de
mais.
E, à noitinha, a
gente toca
uma moda de viola,
ela canta de entoada,
puxa dança bem
faceira
com os olhos cheios
d’água,
e a viola chora-chora
nosso amor de
madrugada.