domingo, 2 de agosto de 2020

Amor de Madrugada

AMOR DE MADRUGADA

                              

Vim pro Rio ver o cais

e também mulher bonita

mas, às vezes, bate a baita

da saudade lá das bandas

 

dos confins de meus gerais.

Lá é d’onde meu amor

beija doce feito mel

e se dá de corpo inteiro,

 

sem pedir nada de mais.

E, à noitinha, a gente toca

uma moda de viola,

ela canta de entoada,

 

puxa dança bem faceira

com os olhos cheios d’água,

e a viola chora-chora

nosso amor de madrugada.


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